Estudo aponta que uma alimentação mais saudável está diretamente ligada com melhor rendimento escolar
Acorda atrasado, vai ao banheiro, toma banho, escolhe uma roupa, prepara a mochila e sai correndo de casa, enquanto tenta lidar com o sono e a vontade de voltar para a cama. Mas e o café da manhã? Em meio a tantas atividades, a primeira e principal refeição do dia acaba deixando de ser prioridade na vida do estudante.
No entanto, talvez seja a hora de tentar mudar esse hábito. Um estudo da Cardiff University, do Reino Unido, concluiu que um café da manhã saudável e completo interfere diretamente no rendimento escolar do aluno, principalmente em crianças e pré-adolescentes. A pesquisa também revelou que ingerir alimentos gordurosos e com muito açúcar pode reduzir as chances de se sair bem nas aulas, provas e atividades.
Os pesquisadores entrevistaram, durante 10 anos, 5.000 estudantes britânicos da educação básica para elaborar listas com todos os alimentos ingeridos pelos alunos em um período de 24 horas. O objetivo era tentar encontrar uma relação entre os hábitos alimentares das crianças e seu desenvolvimento escolar.
O resultado mostrou que 1 em cada 5 entrevistados comia alimentos pouco saudáveis na primeira refeição do dia, como doces e batatas fritas, e que esse hábito não tinha nenhum impacto positivo nos testes feitos pela universidade. Por outro lado, as crianças que se alimentavam bem no café da manhã mostraram um desempenho duas vezes melhor do que os alunos que não tinham o hábito de fazer a refeição ou que comiam mal.
A líder do grupo de pesquisadores, Hannah Littlecott, disse, em entrevista à rede de notícias britânica BBC, que as escolas precisam começar a se dedicar mais à saúde dos alunos, já que a boa alimentação pode interferir positivamente na execução das atividades propostas em sala. “Claramente, a incorporação de melhorias na saúde dos estudantes poderá proporcionar, também, um desenvolvimento educacional mais significativo”, comenta.
Fonte: Universia Brasil - 18/11/2015
Imagem - Shutterstock , via Universia Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário